O candidato a prefeito por Taboão da Serra, Fernando Fernandes esteve conversando com os comerciantes e moradores do jardim Record e do Saporito no último sábado, 31/8. Dentre as propostas apresentadas estão a reabertura da Arena Multiuso com retorno dos eventos no local, além das aulas de dança e práticas esportivas. A revitalização do Parque das Hortênsias com estações de ciências, meio ambiente e trânsito, além da creche noturna, construção de um hospital municipal e informatização da saúde.
“As principais queixas dos moradores é referente a saúde e segurança”, disse. Em relação à Arena Multiuso Fernando afirmou “iremos retomar a Arena, o mais rápido possível. É um espaço importante que realizávamos o Quentão do Taboão. Tinha escolinhas de Karatê, coral da terceira idade, aulas de dança, a zumba. O morador cobra muito hoje por espaços novos para lazer e esporte”, pontuou.
Em relação ao Parque das Hortênsias o candidato propôs transformar o parque em temático “começamos (em 2020 – seu último governo) com a escola de Artes, um espaço para estudos sobre o trânsito, outro para o meio ambiente para crianças começarem a terem contato e por fim incentivo a ciências como é o Museu Catavento. Se voltarmos à prefeitura vamos transformar o Parque das Hortênsias em temático”, frisou.
Fernando declarou que quer conectar a cidade, usando o exemplo do posto de saúde que não tem conexão com o pronto atendimento. “Deveríamos ter um prontuário eletrônico. O paciente passou na UPA quando ela vai no posto de saúde ela deve ter um prontuário que diz tudo que foi feito. Conectividade é fundamental, mas precisamos introduzir tecnologia, principalmente nas áreas da saúde e educação”, disse.
Em relação a saúde, o candidato pontuou “a telemedicina. Uma ferramenta fantástica que pode melhorar a qualidade do atendimento com essa ferramenta. Um profissional especializado com uma boa formação dando suporte para aquele profissional que está na ponta, que não é tão bem formado, melhorando assim a qualidade no atendimento”, explicou.
Quando o assunto é a educação “com louças digitais acopladas a louças tradicionais para que as crianças tenham mais informações, por exemplo, a professora está explicando questão geográfica e ela tem um instrumento na mão dela que ela pode trazer a ilustração para aquela criança momentâneo, isso aguça muito a memória visual. Ajudando no desenvolvimento dela. Com o nosso orçamento podemos oferecer um tablete para cada uma das crianças na escola municipal”, explicou.
Antiga BR
“Como falar em desmunicipalização quando isso não compete mais a você? Esse foi um acordo com o governo federal. Acho que devemos discutir a desmunicipalização, mas não enganar a população. Voltar a conversar com o governo federal e se for possível celebrar um novo contrato, mas isso não compete ao prefeito. Ao mesmo tempo que um candidato fala em desmunicipalizar e fazer um viatura no São Judas. Essas contradições mostram despreparo e muita mentira. Precisamos ficar muito atentos a isso. Se desse para fazer a desmunicipalização eu faria, eu vou conversar com o governo federal sobre isso, mas o que eu posso prometer é em relação aos faróis. Porque agora sim com a municipalização o responsável por tudo que há na antiga BR é o prefeito. Ai ele pode colocar o farol. É um pedido que eu recebo de grande parte da população, temos que pensar nisso e rever essa situação”, disse.
“Cada um responde tecnicamente por aquilo que tem competência, posso falar com mais profundidade sobre a saúde, porque eu sou médico. Mas eu não posso falar das questões do tráfico, faróis sem um estudo bastante aguçado feito por profissionais que tenham competência para fazer isso. O Aprígio disse que fez esse estudo, mas acho que ele não teve tempo para fazer e não mostrou esse estudo à população. Queria rever esse estudo porque fizeram isso, a priori não foi uma decisão no para a cidade. Temos visto uma reclamação em todos os bairros que eu vou, agora e mais ainda o número de acidentes que estão acontecendo. É um sinal, um alerta que precisamos ter atenção para isso”, disse.
“Algumas interligações poderiam ser feitas por faróis, mediante a um estudo, o ideal é fazer por viaduto. Porque a gente precisa entender que a BR nunca vai deixar de ser uma rodovia, porque ela liga São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tem alternativas para isso? Tem que vir até aqui, se tivesse uma opção melhor esses motoristas utilizariam essa opção melhor. Precisamos ter um estudo aguçado sobre isso para saber a melhor solução”, frisou.
Por Karen Santiago do Click Regional / Foto: Assessoria do Candidato