Obras do Complexo da Mulher estão a todo vapor em Taboão da Serra


Espaço irá facilitar a vida da população, reunindo em um mesmo local a Coordenadoria dos Direitos da Mulher, a Delegacia da Mulher e o Conselho Tutelar


Taboão da Serra é um dos municípios do país que mais realiza ações, programas e projetos de combate à violência doméstica. Uma rede de proteção à mulher concede auxílio-aluguel, orienta e acompanha os casos até a solução e ainda conta com projetos reflexivos para homens agressores. 

As obras iniciadas em julho vai unir no mesmo prédio  três pavimentos, em mais de 760m², a Coordenadoria de Direitos da Mulher, a Delegacia de Defesa da Mulher e o Conselho Tutelar, facilitando, por exemplo, as denúncias. 

Localizado no Parque Pinheiros, o espaço fica ao lado do já existente Centro de Referência em Saúde da Mulher e será construído em parceria com o Governo do Estado de São Paulo com um investimento de mais de R$ 2 milhões. 

O Conselho Tutelar ficará no térreo e terá uma Sala Lilás (em geral, a Sala Lilás é um espaço para atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência e também crianças e adolescentes para exame pericial e depoimentos pós registro de ocorrência policial, com profissionais especializados), salas de depoimentos, salas para cinco conselheiros, além de área administrativa com copa, banheiros, arquivos e também banheiros para pessoas com deficiência (PCD) e elevador. 

No 1º andar, será instalada a Delegacia da Mulher, que trabalhará com oito salas, arquivo, almoxarifado, copa, banheiros, brinquedoteca, Sala Lilás, escuta de depoimento no setor administrativo. A delegacia terá ainda salas para objetos apreendidos, reconhecimento e detenção, banheiros e acesso pela Rua Henrique de Moares e Camargo. No mesmo pavimento, será construído um auditório com 50 lugares para a realização de cursos, palestras e outros eventos relacionados à defesa da mulher.

A Coordenadoria Municipal dos Direitos da Mulher ganhará um espaço ainda mais adequado para seu funcionamento, com seis salas para que psicólogas, assistentes sociais e outros profissionais possam prestar atendimento às vítimas, sala de terapia em grupo, brinquedoteca, almoxarifado, copa e banheiros.


Por Charles Eliseu

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